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terça-feira, 28 de junho de 2011

Deus e a natureza: o que é que as várias religiões pensam sobre a natureza?

HINDUÍSMO

 O Hinduísmo é panteísta. Ele venera a Natureza, pois tudo o que existe, desde deuses, homens, animais, plantas, montanhas, bosques, rochas, energias, rios, nuvens, tempestades, etc. pertencem às inumeráveis partes do Absoluto. “O Senhor está na rocha ou na árvore e é ele que é adorado e não a simples forma exterior.”

BUDISMO

O Budismo, é uma religião defensora da Natureza. O Budismo ancestral nos convida a preservar a natureza e não consumir carne de nenhuma espécie, o que significa que os recursos ambientais tem que ser preservados assim como um profundo respeito à vida. 


JUDAÍSMO

O judaísmo ensina o respeito à natureza como criação de D’us:
“A terra é do Senhor e tudo o que há nela; o mundo e todos os que nela habitam”(Salmos 24:1). O homem, por causa do grande poder que é capaz de exercer sobre o meio-ambiente, tem a responsabilidade de tratá-lo com respeito. Ele é o procurador de D’us na terra, disse Rashi, comentando o verso do salmo 115:16: “Os céus são os céus do Senhor, mas a terra, Ele a deu para os filhos dos homens”.
Há ênfase especial na tradição judaica para que não se inflija qualquer sofrimento desnecessário aos animais, apesar de ser permitido o abate dos animais para a alimentação, desde que feito por um método que atenda a esse requisito. (Apesar de existirem judeus vegetarianos, o judaísmo não exige o vegetarianismo).

ISLAMISMO

Os muçulmanos acreditam que o Islamismo é mais do que uma religião. É um modo abrangente de vida, cujos ensinamentos cobrem todas as relações humanas, inclusive com o mundo natural. Tal visão, pressupõe um elo fundamental entre todos os elementos que constituem a natureza.

CRISTIANISMO

O cristianismo, é com grande pena minha, a religião que menos se interessa pela Natureza. Segundo algumas fontes, no Brasil os cristãos preocupam-se mais em propagar a Fé cristã do que a ajudar o Meio Ambiente, que devia ser prioritário, pois com o aquecimento global, cada vez mais espécies de animais se encontram em vias de extinção. 
Os animais também são criaturas de Deus, por isso, como somos cristãos, temos a obrigação de as proteger.

As Associações Defensoras do Ambiente:

Green Peace


A Greenpeace é uma organização mundial cujo objectivo é mudar atitudes e comportamentos, para defender o meio ambiente e promover a paz. A Greenpeace existe porque este frágil planeta merece ter uma voz, precisa de soluções e de mudanças.





Sociedade Ponto Verde, S.A.

A Sociedade Ponto Verde S.A. é uma entidade privada, sem fins lucrativos, constituída em Novembro de 1996, com a missão de promover a recolha selectiva, a retoma e a reciclagem de resíduos de embalagens, a nível nacional.






Quercus 

A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, uma Organização Não Governamental de Ambiente (ONGA) foi fundada a 31 de Outubro de 1985.
É uma associação independente, a partidária, de âmbito nacional, sem fins lucrativos e constituída por cidadãos que se juntaram em torno do mesmo interesse pela Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais e na Defesa do Ambiente em geral, numa perspectiva de desenvolvimento sustentado.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Papa pede “revisão total” do enfoque sobre a natureza

A ecologia humana é “uma necessidade imperativa”, afirma a embaixadores
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 9 de junho de 2011 (ZENIT.org) - Bento XVI reafirmou nesta quinta-feira a “necessidade imperativa” de estabelecer a “ecologia humana”.
Segundo o Papa, as prioridades políticas e económicas devem ser “adotar em tudo uma maneira de viver respeitosa com o ambiente e apoiar a pesquisa e o uso de energias limpas, que preservem o património da criação e não sejam perigosas para o homem”.
O Papa dirigiu-se em discurso a seis novos embaixadores que apresentavam as suas credenciais no Vaticano hoje, de: Moldávia, Guiné Equatorial, Belize, Síria, Gana e Nova Zelândia.
O Papa falou da ecologia no discurso geral lido aos embaixadores, apesar de ter entregue a cada um deles um discurso específico sobre a realidade dos países representados.
Bento XVI afirmou que é necessário “rever totalmente a nossa prioridade pela natureza”. “Esta não é apenas um espaço a explorar, ou lúdico. É o lugar de nascimento do homem, a sua ‘casa’, por assim dizer. É essencial para nós”.
“A mudança de mentalidade neste âmbito, ainda com as contradições que acarreta, deve permitir chegar rapidamente à arte de viver juntos, que respeite a aliança entre o homem e a natureza, sem a qual a família humana corre o risco de desaparecer.”
“Deve ser realizada, portanto, uma reflexão séria e devem ser propostas soluções precisas e viáveis. O conjunto dos governantes deve comprometer-se em proteger a natureza e em ajudar a que desempenhe a sua função essencial na sobrevivência da humanidade.”
O Papa indicou a ONU como “o marco adequado para esta reflexão, que não deverá ser impedido por interesses políticos e económicos cegamente partidários, para dar prioridade à solidariedade sobre o interesse particular”.
Bento XVI falou ainda sobre o “justo lugar da técnica” na atividade humana.
“A base do dinamismo do progresso corresponde ao homem que trabalha e não à tecnologia, que não é outra coisa senão uma criação humana.” 
Apostar tudo na técnica e na tecnologia, ou acreditar que são o único agente do progresso ou da felicidade, implica uma “coisificação do homem, que conduz à cegueira e à miséria”.
“A técnica que domina o homem priva-o da sua humanidade. O orgulho que gera faz nascer nas nossas sociedades um economicismo intratável e um certo hedonismo que determina os comportamentos.” 
Segundo o Papa, o enfraquecimento da primazia do humano traz consigo uma confusão existencial e uma perda do sentido da vida.
“Porque a visão do homem e das coisas sem referência à transcendência desarraiga o homem da terra e, mais fundamentalmente, empobrece a própria identidade.”
“É, portanto, urgente chegar a conjugar a técnica com uma forte dimensão ética”, disse.
“A técnica deve ajudar a natureza a prosperar na linha desejada pelo Criador. Trabalhando assim, o investigador e o cientista aderem ao desígnio de Deus, que quis que o homem seja o cume e o gestor da criação.“
“As soluções baseadas neste fundamento protegerão a vida do homem e sua vulnerabilidade, assim como os direitos das gerações presentes e as vindouras. E a humanidade poderá continuar a beneficiar do progresso que o homem, pela sua inteligência, consegue realizar”, afirmou o Papa.
Bento XVI pediu que todos trabalhem na promoção de um humanismo respeitoso da dimensão espiritual e religiosa do homem.
“Porque a dignidade da pessoa humana não varia com a flutuação das opiniões. Respeitar sua aspiração à justiça e à paz permite a construção de uma sociedade que promove a si mesma, quando apoia a família ou rejeita, por exemplo, a primazia exclusiva das finanças”, disse.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Galeria de quadros

"O tufo de relva"

Albrecht Dürer, 1503
Esta é uma das mais espantosas pinturas naturalistas de toda a história da arte

 
A obra foi feita em 1502 com a técnica Gouache, Aquarela sobre o papel.

 "O grande tufo de erva" ou, com um pouco mais de liberdade, porque não, "O grande pedaço de arrelvado".

 

domingo, 8 de maio de 2011

O meu manifesto: Para um Mundo melhor

     Para fazer este manifesto, partindo do conselho da professora de Moral, inspirei-me no discurso de uma canadiana de 13 anos que demonstra aos adultos como é importante preservar a Natureza.



O meu manifesto:
Eu gostava que as pessoas se preocupassem mais com o Ambiente, por exemplo: 
  1. Em vez  de destruírem florestas virgens, lembrem-se de que precisamos delas para sobreviver. Sem as árvores que destroem diariamente apenas para adquirirem as preciosas toneladas de madeira, não sobreviveremos, porque as árvores nos dão oxigénio, e sem elas ficaremos condenados a um mundo poluído, cheio de gases tóxicos, prejudiciais para a saúde. Agora deixo a sugestão, ou seja, um conselho, talvez quase uma ordem, por cada árvore que destruírem, plantem uma ou mais para a substituir.
  2. Em vez de andarmos nos nossos carros confortáveis, gastando dinheiro na gasolina ou no gasóleo, (e mais importante) a poluirmos o Ambiente, porque não lutamos contra o nosso egoísmo e a nossa preguiça? Porque a nossa Natureza é mesmo assim. Mas, o Homem tem uma habilidade preciosa! A habilidade de pensar , de evoluírem e serem inteligentes! O Homem, inventou muita coisa, como por exemplo as bicicletas, os patins, os skates, os transportes públicos... Então, porque não os utilizam, fazendo assim do mundo um mundo melhore menos poluido?





quarta-feira, 4 de maio de 2011

Curta biografia de Baden-Powell

Robert Stephenson Smyth Baden-Powell nasceu em Londres, a 22 de Fevereiro de 1857.
Este foi o homem que estudou os métodos usados em todas as épocas na educação de jovens e deu início ao projecto do escutismo.

No seu tempo transmitiu vezes sem conta aos escuteiros a seguinte mensagem: "O estudo da natureza mostrar-vos-à um mundo cheio de coisas belas e maravilhosas, que Deus fez para as pessoas serem felizes. A melhor maneira de sermos felizes é proporcionarmos felicidade ás outras pessoas. Procurem deixar este mundo um pouco melhor do que estava quando o encontraram."

Por fim faleceu a 8 de Janeiro de 1941 (com 83 anos), no Quénia, num lugar tranquilo, rodeado por extensas florestas.